Nos próximos cinco anos, 90% das empresas em treze países europeus, incluindo Portugal, não vão prescindir dos conhecimentos em tecnologias de informação na hora de contratar um novo empregado.
De acordo com um estudo da IDC, a pedido da Microsoft e citado pelo «Diário de Notícias», independentemente da área ou segmento profissional, a grande maioria das empresas vai exigir competências neste domínio.
«As tendências tecnológicas irão determinar a necessidade de melhores competências em tecnologias de informação, as chamadas TIC, por parte da mão-de-obra», disse Jan Muehlfeit, presidente executivo da Microssoft para a Europa.
Por isso, o responsável pede aos Governos mais «ensino e formação» para preparar os trabalhadores do futuro.
Os cerca de 1370 empregadores contactados pela IDC para responder ao inquérito consideram que, daqui a cinco anos, apenas 10% da população activa não terá quaisquer competências nesta área.
O mesmo estudo adianta, ainda, que esta necessidade não é causa apenas da crise económica, mas também das mudanças tecnológicas que vão ocorrer a longo prazo.
Esta é uma competência exigida não só às pessoas que vão entrar no mercado de trabalho, como também os trabalhadores que devem, desde já, renovar as suas competências.
2 comentários:
Gostei do texto! Já alguma coisa se tem feito para as pessoas adquirirem novas competências, de forma a integrarem-se mais facilmente no mercado de trabalho ou de salvaguardarem os seus postos de emprego. No entanto, na minha opinião, a ALV continua a ser uma utopia no nosso pequeno Portugal e que poucos se preocupam em levar adiante.
Boa tarde
Antes de mais não existe um futuro ideal, ou seja nós é que idealizamos o mundo que se ajustaria ás nossas necessidades. E satisfação das nossas necessidades na Sociedade em que vivemos consiste na satisfação do “eu” do intelecto, que é como o ar que respiramos, que nos dá a vida, que por sua vez entra em combustão oxidando o nosso corpo e com o decorrer do tem por nos tirar a vida. Temos uma fraca percepção da realidade, normalmente centramo-nos apenas em áreas nas quais toda a gente repara, no entanto existem áreas por explorar. Poderia enumerar uma série de projectos inovadores mas não o vou fazer pois as ideias são oportunidades em bruto por explorar. Mas se alargarmos a nossa visão apercebemo-nos que podemos aproveitar o funcionamento disfuncional e patológico da nossa Sociedade actual, jogando com a ambição e competitividade desmedida que existe. Ou seja essa área esta de longe de ser a principal área do futuro, apenas será uma subárea com alguma permeabilidade. O que posso afirmar é que as áreas de futuro são o Turismo, Terceiro Sector, Energias Renováveis, Saúde. Quanto á aquisição de competências uma pessoa é competente por si própria e um bom profissional consegue ter o sentido de aprendizagem continua. O que acontece é que associa-se a competência aos cursos que a pessoa tirou, que por sua vez é uma ideia errada pois, o facto de alguém ser detentor de um título habilita a pessoa a exercer x funções, mas isso não implica que esta seja competente. Por outro lado a maioria dos docentes não têm conhecimentos proactivos e com aplicabilidade prática , o que acaba por confirmar “ quem não sabe ensina”. Muitas vezes não existe por parte do aluno o gosto pelo ensino mas sim livrar-se de aturar um determinado incompetente.
Assinado,
Cidadão Anónimo Descontente
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