quinta-feira, 16 de abril de 2009

Parlamento Europeu propõe licença de maternidade única de 20 semanas (Publico)

Incluídas medidas de protecção laboral das mães

Estabelecer ao nível da União Europeia (UE) uma licença de maternidade de 20 semanas, seis delas, pelo menos, remuneradas, foi a proposta da Comissão de Direitos da Mulher e Igualdade de Género do Parlamento Europeu apresentada hoje.
A legislação actual nos países da UE varia entre as 14 e as 28 semanas de licença de maternidade. O documento aprovado hoje contempla a criação de uma licença de paternidade de pelo menos duas semanas. “Pressupõe-se um posicionamento para garantir os direitos de ambos os progenitores a envolverem-se plenamente nos cuidados aos filhos”, comentou ao “El País” o eurodeputado espanhol Raul Romeva, do grupo dos Verdes, vice-presidente da comissão onde está a ser discutida a proposta.
O documento, baseado num relatório dae urodeputada portuguesa Edite Estrela, prevê ainda o reforço da protecção laboral das mulheres que deram à luz, obrigando os empregadores a justificar devidamente eventuais despedimentos feitos desde que ela engravidou e até ao fim da licença de maternidade.
A proposta inicial da Comissão Europeia era de criar um prazo único de 18 semanas, e previa a possibilidade de distribuir a licença por vários períodos, mas foi recusada pelos eurodeputados. A Comissão, no entanto, terá ainda de aprovar o documento proposto pelo Parlamento. A Organização Mundial de Saúde recomenda que a licença de maternidade seja, pelo menos de 24 semanas.

2 comentários:

Anónimo disse...

Podemos gritar, esprenear, falar, cantar... mas acho k em Portugal o lema é "Queres ter um filho? então faz, tem, põe na ama e vai trabalhar...JÁ!"

Catarina disse...

Realmente é verdade. E no entando os filhos ja passam mais tempo no infantario ou na ama do que com os proprios pais.