Resultados de uma pesquisa publicada pela Fundação Europeia para a Melhoria das Condições de Vida e de Trabalho (Eurofound) revelam que existem grandes diferenças entre os Estados-membros em relação ao número total de dias de folga oferecidos aos respectivos trabalhadores, à duração da semana de trabalho e às horas anuais trabalhadas.
O documento intitulado «Working time developments - 2006», elaborado pelo Observatório Europeu das Relações Laborais (EIRO) da Eurofound, revela que a diferença na atribuição de dias de folga na União Europeia levou a que, em alguns países, no ano passado, se tenha trabalhado mais três semanas e meia do que noutros Estados-membros.
O estudo adianta, por exemplo, que os trabalhadores da Suécia têm 43 dias anuais de férias e feriados, enquanto os trabalhadores da Estónia dispõem apenas de 26 dias.
A investigação salienta ainda que a duração da semana de trabalho e as horas anuais trabalhadas também variam muito, sendo que os trabalhadores dos 12 novos Estados-Membros trabalham, em média, duas semanas e meia mais por ano do que os da antiga UE-15, de que faz parte Portugal.
Assim, em média, os trabalhadores portugueses, austríacos, belgas, dinamarqueses, finlandeses, franceses, alemães, gregos, irlandeses, italianos, luxemburgueses, holandeses espanhóis, suecos e ingleses têm, em média, 35,6 dias de férias e feriados, enquanto os trabalhadores dos 12 novos Estados-membros apenas dispõem de 31,3 dias (para a UE-27 como um todo, a média é de 33,7 dias).
Depois da Suécia (43 dias), os países com maior número de férias são: a Alemanha (40), a Itália (39), o Luxemburgo e a Dinamarca (38), a Áustria (37) e Portugal (36,5).
Os países com a menor quantidade de folgas, depois da Estónia (26), são a Letónia (27 dias), a Hungria (28 dias) e a Irlanda, que, com apenas 29 dias de férias e feriados.
42 e 38 horas por semana
Relativamente à duração da semana laboral para trabalhadores em tempo integral na sua actividade principal o estudo indica que, em 2006, esta variou entre 42,1 horas na Letónia e 37,6 horas na França.
«Apesar de a média de horas semanais de trabalho acordada na UE-27 ter sido de 38,7 horas, na prática a semana de trabalho média real foi 1,2 horas mais longa, com 39,9 horas», lê-se no documento.
Entre os activos com mais carga laboral por semana em toda a Europa figuram assim, em primeiro lugar, os trabalhadores da Letónia, Hungria, Polónia, Roménia, Eslovénia, Lituânia, Grécia, Bulgária, Malta (todos com 40 horas semanais), seguidos dos irlandeses e luxemburgueses (39), eslovacos, austríacos (38,8), espanhóis (38,5) e portugueses, que trabalham 38,2 horas por semana.
Os países onde se trabalham menos horas por semana e por ano são a França, a Suécia, a Dinamarca e a Alemanha, indica o estudo, que salienta o facto da média anual de horas trabalhadas na Estónia (1.872) ser superior em 304 horas à média registada em França (1.568) - «uma diferença que equivale a cerca de 7,6 semanas de trabalho na Estónia».
Com uma média anual de 1.707 horas trabalhadas, Portugal surge no meio desta tabela.
O estudo adianta ainda que no período de 1999-2006, a média das horas semanais de trabalho na EU-15 diminuiu ligeiramente de 38,6 para 37,9 (1,8 por cento).
Segundo o estudo, nesse período, assistiu-se a uma redução das horas laborais semanais no Luxemburgo (1), Reino Unido (1,1), Portugal (1,2), Bélgica (1,4), Suécia (2,2) e, sobretudo, na França (4) por causa da introdução de uma nova legislação.
Os únicos europeus que trabalharam no mínimo mais uma hora em 2006 foram os austríacos e os holandeses, refere o estudo.
O documento intitulado «Working time developments - 2006», elaborado pelo Observatório Europeu das Relações Laborais (EIRO) da Eurofound, revela que a diferença na atribuição de dias de folga na União Europeia levou a que, em alguns países, no ano passado, se tenha trabalhado mais três semanas e meia do que noutros Estados-membros.
O estudo adianta, por exemplo, que os trabalhadores da Suécia têm 43 dias anuais de férias e feriados, enquanto os trabalhadores da Estónia dispõem apenas de 26 dias.
A investigação salienta ainda que a duração da semana de trabalho e as horas anuais trabalhadas também variam muito, sendo que os trabalhadores dos 12 novos Estados-Membros trabalham, em média, duas semanas e meia mais por ano do que os da antiga UE-15, de que faz parte Portugal.
Assim, em média, os trabalhadores portugueses, austríacos, belgas, dinamarqueses, finlandeses, franceses, alemães, gregos, irlandeses, italianos, luxemburgueses, holandeses espanhóis, suecos e ingleses têm, em média, 35,6 dias de férias e feriados, enquanto os trabalhadores dos 12 novos Estados-membros apenas dispõem de 31,3 dias (para a UE-27 como um todo, a média é de 33,7 dias).
Depois da Suécia (43 dias), os países com maior número de férias são: a Alemanha (40), a Itália (39), o Luxemburgo e a Dinamarca (38), a Áustria (37) e Portugal (36,5).
Os países com a menor quantidade de folgas, depois da Estónia (26), são a Letónia (27 dias), a Hungria (28 dias) e a Irlanda, que, com apenas 29 dias de férias e feriados.
42 e 38 horas por semana
Relativamente à duração da semana laboral para trabalhadores em tempo integral na sua actividade principal o estudo indica que, em 2006, esta variou entre 42,1 horas na Letónia e 37,6 horas na França.
«Apesar de a média de horas semanais de trabalho acordada na UE-27 ter sido de 38,7 horas, na prática a semana de trabalho média real foi 1,2 horas mais longa, com 39,9 horas», lê-se no documento.
Entre os activos com mais carga laboral por semana em toda a Europa figuram assim, em primeiro lugar, os trabalhadores da Letónia, Hungria, Polónia, Roménia, Eslovénia, Lituânia, Grécia, Bulgária, Malta (todos com 40 horas semanais), seguidos dos irlandeses e luxemburgueses (39), eslovacos, austríacos (38,8), espanhóis (38,5) e portugueses, que trabalham 38,2 horas por semana.
Os países onde se trabalham menos horas por semana e por ano são a França, a Suécia, a Dinamarca e a Alemanha, indica o estudo, que salienta o facto da média anual de horas trabalhadas na Estónia (1.872) ser superior em 304 horas à média registada em França (1.568) - «uma diferença que equivale a cerca de 7,6 semanas de trabalho na Estónia».
Com uma média anual de 1.707 horas trabalhadas, Portugal surge no meio desta tabela.
O estudo adianta ainda que no período de 1999-2006, a média das horas semanais de trabalho na EU-15 diminuiu ligeiramente de 38,6 para 37,9 (1,8 por cento).
Segundo o estudo, nesse período, assistiu-se a uma redução das horas laborais semanais no Luxemburgo (1), Reino Unido (1,1), Portugal (1,2), Bélgica (1,4), Suécia (2,2) e, sobretudo, na França (4) por causa da introdução de uma nova legislação.
Os únicos europeus que trabalharam no mínimo mais uma hora em 2006 foram os austríacos e os holandeses, refere o estudo.
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