sexta-feira, 18 de junho de 2010

Novas regras do subsídio de desemprego entram em vigor a 1 de Julho

As novas regras do subsídio de desemprego foram hoje publicadas em Diário da República e entram em vigor já no próximo mês.
As medidas, que constam no programa de estabilidade e crescimento (PEC), estarão no terreno a partir de 1 de Julho, algo que já tinha sido sinalizado pela Ministra do Trabalho.

Principais alterações:

    1. Um beneficiário do subsídio de desemprego deixa de poder, durante o primeiro ano em que recebe a prestação, recusar propostas de trabalho que garantam uma retribuição ilíquida igual ao superior ao valor do subsídio acrescido de 10 %. A partir do primeiro ano, os beneficiários do subsídio de desemprego passam a ter de aceitar as propostas de trabalho que garantam uma retribuição ilíquida igual ao valor do subsídio que recebem.
    2. São introduzidas correcções ao montante máximo do subsídio de desemprego. Assim, o valor do subsídio não pode ser superior a 75 % do valor líquido da remuneração de referência, que é o montante que serve de base ao cálculo do subsídio. Por outro lado, o subsídio de desemprego não pode, também, exceder o triplo do valor dos indexantes dos apoios sociais (IAS). Limita -se, assim, o valor máximo do subsídio, salvaguardando -se, contudo, as prestações mais baixas. O montante do subsídio de desemprego não pode, em qualquer caso, ser superior ao valor líquido da remuneração de referência que serviu de base de cálculo ao subsídio de desemprego.
    3. O presente decreto -lei vem, ainda, flexibilizar o regime de acumulação de rendimentos de trabalho com as prestações de desemprego. Esta medida vem possibilitar a acumulação do subsídio de desemprego com o desempenho de trabalho parcial por conta de outrem ou de trabalho de actividade independente que sejam geradores de um baixo nível de rendimento. Ao ser alargado o âmbito de atribuição do subsídio de desemprego parcial a outras formas de trabalho, para além do trabalho a tempo parcial, permite -se que o desempregado desenvolva actividades por conta própria sem perder o apoio do subsídio parcial, assegurando -se, desta forma, a transição para a vida activa.
    4. As entidades empregadoras devem comunicar às instituições de segurança social a admissão de novos trabalhadores antes do início do contrato de trabalho. Esta alteração visa assegurar que o sistema de segurança social tem conhecimento, no mais curto espaço de tempo, do início do exercício de uma actividade profissional, evitando -se irregularidade na manutenção do subsídio.

    5 comentários:

    Anónimo disse...

    Parabens por este blog.
    Ainda não entendi.
    Quem tem mais de 100 euros no banco não tem direito ao subsidio de desemprego?

    vanderleimoraes disse...

    olá tudo bem?
    Muito bom seu blog, já o estou seguindo.

    Gostaria de manter contato com você por e-mail, para troca de materiais.

    se tiver interesse me responda em:
    admvanderlei@yahoo.com.br

    Grande abraço e parabenss

    Catarina disse...

    Sinceramente estas novas regras sao uma treta.
    Se requerer o subsidio de desemprego eles em principio nao lhe irao ver a conta a nao ser que seja a primeira ver que requer... isto é o que sei...

    Maria Manuela disse...

    Ola,
    Parabens pelo Blog! Muito interessante e por isso tomei a liberdade de solicitar uma ajuda realtivamente a uma questão:
    Quanto tempo tem o patronato que dar de pré-aviso de despedimento a uma pessoa que está efectiva há 19 meses?
    Obrigada!

    Catarina disse...

    Ola Maria Munuela, pois o seu patrao tem de lhe dar a carta de despedimento com 15 dias antes do seu contrato acabar